Há, em meu percurso, um amor ao segredo... Ao particular... Às conquistas, duvidas e loucuras... Muitas vezes insensatas e incoerentes...Muitas vezes cruéis, dentro de um sensível amargo. Por este amor e outras particularidades, tenho esta dificuldade, de postar aqui, meu intimo reflexo.
Mais uma vez vou tentar.
Desta vez, não pretendo apagar as falhas de percurso.
Estou tentando fazer deste lugar, algo particular...
Um pedacinho muito meu.
Sendo assim, quero poder deixar passar o descaso natural, que tenho com a ortografia, aqui também.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Contato

Vi o tempo passar
No ondular do vento

a equilibrar a pluma

Entre as nuvens...

Entre o Divino,
e o ímpeto de ser.

Sinto algo denso
que traga corpo ao vago.

As cores marcham minha jornada
mancham minha janela de arte.

São mãos de barro no parapeito

`A
lembrança do verde,
à denuncia do mato.

A terra subiu ao parapeito
e me busca a participar da nascente de Deus.

Tenho a nascente pousada na janela
pontuando o poente

É a minha idéia
queimando a dormência dos dias

Ao rubor de vida notada
À carícia de um beijo do sol
e um canto a ressonar sonolência

Aos que não aguçam ao coro dos anjos
mas alçam voo de borboleta.


ß.paim