Há, em meu percurso, um amor ao segredo... Ao particular... Às conquistas, duvidas e loucuras... Muitas vezes insensatas e incoerentes...Muitas vezes cruéis, dentro de um sensível amargo. Por este amor e outras particularidades, tenho esta dificuldade, de postar aqui, meu intimo reflexo.
Mais uma vez vou tentar.
Desta vez, não pretendo apagar as falhas de percurso.
Estou tentando fazer deste lugar, algo particular...
Um pedacinho muito meu.
Sendo assim, quero poder deixar passar o descaso natural, que tenho com a ortografia, aqui também.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

No meio de tantas formas e linhas que gritam, o que silencia parece se esconder!
E se nos silenciarmos um pouco...

Os olhos expostos a estrema claridade,ou expostos a extrema escuridão, apenas podem enxergar os cinzas, após alguma espera...

Ao descontrair as extremidades das pupilas.
Existem muitos certos e errados, e... Sei muito sobre os extremos.
Mas podemos e precisamos debater sobre tudo o q oscila delicado no meio, sem tanto medo de errar, porque o erro ja impera!
O que vier de gesto, de troca, no meio do caminho, na tentativa de acerto, ja eh ausência de erro por mais q o resultado se desdobre falho.
...Desde que a falha seja reconhecida como falha.
(sera?!)
A certeza que tenho eh que não devo parar de buscar.
Apenas se for a pausa para o reconhecer.

Neste pendular de buscar e reconhecer...
Espero ter a certeza, de que em mim, mora algo imortal enquanto habito.

...Entendo que se não habito, estou em coma ou morto.

Coma é a morte da vida...
Vida pode ser o coma da morte...
Sera?!

Seria no passo seguinte 'a morte, o transe eterno pelo que perdura a desejo e cortejo do que ainda vive e recorda?

terça-feira, 29 de novembro de 2011

HOJE, GANHEI O CÉU DE PRESENTE!

Meu ano começou assim...
Um mergulho silencioso no mar na noite de carnaval. Maravilhoso!
Natureza e céu unidos como um grande infinito, e ao meu movimento, o mar me permitiu deixar reger as estrelas.

Me cercou de plâncton em luz. Me convidou a toda sua imensidão. A me convidar para um respiro mais profundo, mas exposto. E como se a ânsia de mergulhar naquele negrume infinito fosse a profecia da tempestade interna que emergiu de mim este ano.

Passou com uma ideia enorme de tempo perdido, de fome e sede de novo. E de correias entrevadas, enferrujadas... Sucatas!

Um ano de sucatas emergidas pela grande enxurrada de verdades sem filtro. Verdades minhas desta vez! Ninguem para culpar, ou apontar os dedos. E fui me pendurando me agarrando pelas frestas, pelas grades dos outros para nao me deixar levar. Querendo invadir as frestas, caber em outros mundos, na correnteza que me desafiou, impiedosa, o ano todo.

Só eu vi! Era só minha! Era eu o lixo que queria dispensar...Mas e também era eu aquele mar, aquela imensidão e muito da noite que me queria dia.

Talvez tenha me oferecido o plancton como convite!
"Aprenda a reger a luz q ativa a tua volta com teu movimento mais simples e se expande a medida que coloca enfase". Devia ter sido esta a voz que não soube escutar.

E quis mar o ano todo, que pela primeira vez me deixou de castigo no concreto.
Ano duro, seco, cinza, pouco sol e muito frio.

E quis demais, uma forma de me lavar!

Semana passada me senti chover por dentro.
Como se a chuva fosse tinta.
Como se meu céu desaguasse, seu nanquim e minhas cores desbotassem em algo mais claro.
Mais luminoso.
Mais verdadeiro...
Como se cada gota mergulhasse comigo, como parte do mesmo.

E assim, sem querer aquarelei parte de tudo.
Chovendo para fora as cores que a tempestade trazia dentro...

E assim. Assim mesmo, foi que lancei meu pedido!
Com a mesma magia da vida que se guia sozinha o céu desceu para me presentear.

Tréguas de fim de fim de ciclo...
Banhada pelo céu que assumiu peso em meu corpo, a medida que mergulhou em mim.
Gota a gota a mensagem de minha reciproca imensidão.
Fechou! Abriu passagem.
Virou a chave!
Me venci.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A grande dificuldade de abandonar uma fantasia, eh que, sem a fantasia, nada nos distrai a atenção de nossos próprios abismos.

Fantasia, nunca alcança a realidade. Nada se constrói ou concretiza, se não mais fantasias.

Até da para ganhar dinheiro vendendo fantasias!
Tai, o dinheiro! o único lúdico fictício, que troca ilusões imaginarias por ilusões materiais.

Eh... Preciso abandonar as que me vendam e vender as que me sobram!

domingo, 20 de novembro de 2011

Eu sou idealista.

E vai além do acreditar naos pessoas!

Alias, não tenho acreditado muito nas pessoas, porem...

ACREDITO NO PODER DO SENTIR, DIANTE AOS SENTIDOS DA VIDA!!!!!!


A gente pode simplesmente "sentir" e guardar; expressar ...

Ou a gente pode compreender o que trouxe o "sentir", aonde ele mora, e para onde vai... Diante aos sentidos da vida.

Isso, é ganhar consciência sobre seus sensíveis e sobre si!



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Estamos todos bastante vestidos, para a nudez das horas... Para a sensualidade que em seu estado breve excita e nao se faz eterna poque passagem eh seu grande gesto!

Quanto mais vestimos, mais caminhamos para o peso que desafia passos. Nudez da vida cabe nos segundos e milésimos, e se derrama como sumo de fruta mordida. Nudez esta a qual em pouco tempo jamais saberemos. Ainda que completamente nus em pele. Pelo peso das mascaras da fala e vícios atuados na face a mérito do mesmo disfarce, ainda a compor a veste dos homens.
Sera q algum dia corto a minha orelha??? as vezes acho que sim! mas sem mérito de ser artista, apenas um excesso quase canibal por se sentir! em alguma lente de 10 planos deve ser possível ver as dentadas no meu estomago, peito,atras do lobo ocular... instinto canibal por sentir e ter apenas um corpo ja pesado, e ja bastante restrito, para manchar fora a marcha de dentro.

sábado, 5 de novembro de 2011

***Lunática***

Tão enfática ao olhar pela luneta.

A vida num surto, presa entre lentes.
Distorções e distrações,
Caras e caretas!

Loucuras do mundo,
Empasses, dilemas...

Se em angulo, na lente, luz do sol se projeta... Queima.
Ou por outro angulo, ha quem questione,
A dobra do tempo...Passado e futuro.

Eu aqui, de cima do muro,
Por um tubo, foco os olhos em uma lua inteira...
Eu mulher de lua cheia, movo as mares de meus sentidos.

Contidos todos em contratempos,
Do tempo que em mim, pré-ocupa.

E como luneta... Reduzo tempo.
Amplio a imagem, entubo espaços...Túnel do tempo!

Sendo um pouco lua e um tanto criança
Tudo cabe em mim e nada me alcança

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Posicionado.

Passo vazio de marcas.

Marcas que enfartam por dentro,
Colecionando marcas das marcas que não passam vida.

Da vida que me dobra as horas, como memórias encostadas, na mania de encher vazios de peso.

Arquivando lixo, na espera de que qualquer apego um dia, ganhe preço a minar valia.

Tantas caixas. Nenhuma vazia!
Eis o todo dos restos, que me faz gigante, em meu abismo repleto de relicários sem memória

Horas mal pescadas

Duas horas mal pescadas enquanto a noite cedia espaço.

O dia acorda chutando.
Mergulhando o pé direito numa caneca de café, enquanto o esquerdo finge que ordena direção.

Cambaleia o dia aos trotes do café,
mas nada de fé ao pé das horas.

Já é meio dia, e o sono carpado nas horas
me comem por fora sem digerir

O corpo mal dormido,
Um pouco dormente, parece tremer.

Parece cessar frouxo e reerguer cheio, além de si.
Como se a alma, replicando peso, debruçasse no corpo deveras moribundo

Onde as horas da tarde que descamam, simplesmente reclamam,
Resmungam, chafurdam...

O que não inflará,
Nem por menos,nem por mais...Desgaste ou descanso.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Dormi que sonhava vida...
Acordei que vivia mais sonhos, do que sei sonhar planejando...

Lindo foi!

Como quem ainda perambula
recobrando os olhos abertos

Estico a s mãos e abro a boca , como se em tarde de garoa pudesse colher todas as gotas da chuva que me regam a consciência de belas imagens

Colho as fotos picotadas para armazenar em um suspiro o que o inconsciente ainda sussurra

Tento amarrar este grande peixe, pescado na abundancia de devaneio.
E do "mundo sonho" trago com linhas e amarras, a agilidade que a realidade sabe de cor.

Carregada pelas ferramentas que exibem compostura,
Antes de meramente hábeis,
Desfiam sua legitima clausura, ao maturar realidade.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

fui parar tao dentro que fiquei por fora da presença
Algumas vezes, o quanto mais queremos manter uma raiz conectada ao natural, mais arisca eh a reação. Por cuidado e defesa, se torna necessário ser um pouco bicho! Em um mundo onde controle tal qual a falta dele, esta em alta.

domingo, 16 de outubro de 2011

Preciso de imagens para calibrar minhas palavras, preciso de dança, teatro, performances, cinema...Para nao mais me sentir pequena exorcizando o que nao visto.
O que transborda e nao tem forma da forma que tem.

Preciso reconhecer para acariciar o que me contém!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

inspiração do dia..

A grande magica de qualquer magico, eh aprender a brincar com o ponto cego do espectador! Todos temos pontos cegos diante a vida, mas nao sabemos fazer disso um grande espetáculo de magia!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

4:45am

Despertei, sem preguiça, sem angustia...
Sem apego aos lençóis

Imagens me banham a alma em reflexão serena...
Por ser madrugada, não decido nada.


A sedução em tato primariamente desperto, por mania antiga sabe,
estirar-se e rolar em busca de afago, por cheiro e frescor dos lençóis amassados ...
Reconhece, mas não ata esta manha.

A prima languida sedução, se estira ao afago da água.

É banho e ainda é noite...
E a ela entrego minha nudez a fazer dia

Em prece, rego a manhã sem pressa...
Gota a gota dispersa a noite

Consta como um renascer em nostalgia.
Avisto a luz que me veste desperto

Dispenso ao passo que o parto do dia parte

sábado, 1 de outubro de 2011

Rompendo cascas

Ando deixando meus impulsos de castigo novamente!
Castrando tudo o que, por ser semente , ja tem verdade hábil de fruto!

Ando vivendo o luto, o louco e o bruto, por me sentir um tanto larva, ergui casulo.
Esta madrugada me rendeu câimbras
A implorar por movimentos agressivos a esticar membros e ideias e libertar toda a fala que não precisa de permissão nem aplausos.

Porem, por ser liberta contem asas...
E o que plana ao sabor do vento, prova de certa graça e beleza.
Compreensão do dia: A loucura se transforma em poesia, assim que rompe o casulo da solidão.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Quanto sera que dura o tempo
Para calar o grito que berra por dentro
Ou lançar o sonido para fora?

Quanto mais, no mais , de tudo se aflora
Pelo tempo que o tempo demora
Faz-se alimento, ativo fermento.

Sair do próprio umbigo e por o ouvido para fora
Faz todo o sentido!
Desfaz-se de ausências e amortece a memoria.


Liberte-se desta jaula disfarçada de respeito
Enquanto outros olhos estão livres e vagam por incertezas.

Desapegar, apenas a nivelar a sincronia dos dias
Não é burlar, a nostalgia do que ativa lembrança

É ativar a fortaleza!
Amortecem certezas para alternar os caminhos

Dinamizar por mais passos,
A velha espera, que cedo vira cansaço.

sábado, 17 de setembro de 2011

Depois de muitos anos cuidando cuidadosamente dos itens que equilibram minha morada...

Abandonei meus refúgios e fechei a porta. Com tudo dentro, bem colocado, bem guardados.
Segui buscando apenas o que os olhos ainda não compreenderam.
E sem julgamento provei, digeri... Seis meses de pura loucura e coisas novas...
Hora de voltar para casa e resgatar o que deixei adormecido.
Precisando d+ de oxigênio e tudo que rege meu espirito em autenticidade.

Sinto saudades da minha morada.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Inúmeras civilizações aniquilaram a própria historia no passado.
Literatura, Arquitetura, Costumes...

Hoje aniquilamos a própria natureza com uma destreza genial e uma cegueira ignorante de sentir a agir com coerência.

Aniquilamos a natureza interna, por consequência tudo que ha de natural pelo caminho dos gestos, terminando por contaminar a própria água , ceifar a própria raiz, pela raiz de arvores e bichos.

a ideologia fantástica das maquinas nos comem os tendões das costas dia a dia, como hernia constatada e habilmente ignorada novamente.

Declaro aqui, a era da negação.

domingo, 11 de setembro de 2011

Sair do aquário as vezes faz a gte se sentir um peixe fora d'agua... Uma certa falta de ar... Uma pequena solidão acompanhada de uma silenciosa fragilidade, tola, desorientada...Uma estranha euforia em nao perder nenhum detalhe. Assim sendo, algo sacia, preenche...Muito deste tanto alimenta.
Tudo estranhamente novo, e diante a um horizonte tao extenso e totalmente desconhecido, me sinto estranhamente velha para me sentir tao nova.

domingo, 4 de setembro de 2011

Os cupins comem meu organico...
Sobra-me o concreto e a sombra da cidade.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O dia deu partida.

Coube em mim.
E como cabe, quando nasce de partida!

Cabe, como a gula da desordem
Peso farto escancara

Segue cheio,
Segue denso.

Veste, e ainda sobra tecido...
O que fazer com um dia que nasce partindo?

O tempo passa e as horas dobram.

Segue sem mais,
Sendo dia demais para pouca noite.


terça-feira, 2 de agosto de 2011

No mesmo mundo que me perco,
mora o mundo em que me encontro.

Por rigidez ou por desleixo,
se vejo o avesso como espelho,
ou faço do espelho o meu reverso.

nao sou vadio nem perverso
o meu humor eh o desafio.

tudo parece desvario
tudo travado e tao complexo
se tenho um problema e prossigo imerso

ao mesmo tempo
pela mesma hora...

se decido focar-me no agora
e atentar-me no tempo de fora
tenho as horas a meu tempo

porem se me fizer so por estes momentos
importante e ficar atento, pois eh facil perder as horas do dia

usando o presente `a minha ousadia.

Tom Sentido

Um som
a assimilar meu momento presente
Seria de algum casco de madeira
De algum barco que balança a deriva do mar
E se espreguiça com o vento

E a medida de seu movimento
Range pelas dobras e fendas

Pelo encaixe roto
Acomoda-se torto
Pelas contrações de clima.

Ando contraindo e me expandindo
Ao tempero e destempero
Da disputa entre sol e tempestade.

Rangendo o som do arco
Em que as horas lançam setas
Por soma, cravando o dia.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Espelho, imagem. Ouvido, ruido

Quando me olho no espelho procuro achar em mim o peso ou a leveza da emoção do meu dia, e geralmente a cor da roupa, ou o conforto que me aceite.
É um jeitinho e estar em paz comigo mesma. Nao ver a imagem em detalhes mas a reverberação do que sente a imagem.

Logo, nao me vejo feia, se acordei num dia leve e estou descabelada ou com uma nova espinha, encorporo td na intenção de me despojar das preocupações, e se o mesmo acontece em dias ruins, entendo como estampada a minha desarmonia. obvio q tem dias q passamos hidratante no corpo com mais cuidado, horas para aliviar um pco a tenção, horas para celebrar o bom humor.

Porem, um dia desses alguem que mora no meu carinho, me disse: -Voce esta ficando velha.

Dia seguinte de manha olhei- me diferente. De perto, procurando em minha postura o q poderia evidenciar tao bem aquela constatação.
E na minha testa haviam linhas. E no fim dos olhos, dobrinhas. E a celulite q nunca foi neurose Minha, começou a gritar e a postura a se entortar e de repente. Estava eu velha!
Bem mais velha do que me disseram naquele dia. Porque alem dos detalhes minuciosos q geralmente nao faziam parte da minha inspecao diaria, estava agora com o espirito envelhecido, e sensação de tempo passado, mofado, comido.

E então, o que ha de errado comigo?
Palavras erradas que dei ouvidos!

Nada de errado em envelhecer! Errado eh me preocupar com isso deste tamanho aos 27 anos!
A gente absorve os venenos e as grades da estética e ainda acha que isso nos rejuvenesce.
Pois quero eu acordar e sempre olhar-me no espelho, vendo meu espirito aos cuidados naturais.

E que venham as rugas, e o pesar as dobras para entender se ha mesmo ruido forte suficiente para me envelhecer o espirito.
Ou não importando se leve ou pesado, o meu sentir presente entendera como seguir ao meu seguinte.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Desabafo num instante

Obrigada pela época de tao queridos amigos!

Inacreditável como pequenos gestos, mudam o estado de espirito, um papo sincero, ou mesmo a descrição de uma passagem particular, um universo a parte, valores sutis que quase ninguém nota... A importância que pode morar num simples cotidiano. Morado num olhar diferente, num convite a observar mais de perto as minucias.

Agradeço a todo o qualquer humanismo ou tolice amigável, a infantilidade que ainda sobrevive em alguns de nós, menos menosprezada por sarcasmos de quem não sabe admiti-la como beleza.

Gestos humanos que não cabem em posto, ou encargo. Que não cabem em statos, ou camada social... Aquele quem vem puro e vai puro. Sem quase pensar, a te convidar para um proseado sem motivo, sem rumo.

A falar dos detalhes da tarde. Como se hoje houvesse tarde, ou tempo para detalhes.Como se, num campo, a notar pássaros pousando, gado pastando, mosca zumbindo.

Grata a aqueles, que abrem a janela do meu mundo banal e sem graça, para uma dose de magia. De um mundo que antes de ser do homem, pertencia as coisas sem rumo domado.

E sem putaria, e sem social, e sem regime de traumas e circuncisões.Do que respira, do que nao eh impuro, do que não precisa ter sexo, e assim alcança fundo, sem ser nada. Sem ter pecado nem toque.

Queria sentir o mundo das ocasiões destemidas, mas sem malicia.

Convites sem dualidades.

Doce pensar em confraternizações quase que infantis! Por não temer o julgo, no nível adulto e covarde dos que se bancam homens...Que infelizmente somos todos! pouco ativos ao que mora puro, em verdade.

Porque passa pelos filtros mentirosos e costurados. Pois caminha agredido, corrompido, sozinho e difamado por ninguém alem de si.

E ninguém além de si mesmo , é mais competente para cortar os pulsos da alma e pigarra-la no instante que elege tempo... Hora, lugar, vestimenta, fala e postura... Que mora em todo e qualquer lugar , mesmos na própria verdade.A verdade intima de um único existir!

O seu!

O qual nasceu sozinho e perecerá sozinho... E por medo da solidão se faz mentira! Para morrer antes da morte.

sábado, 2 de julho de 2011

Amar liberta o espirito!


...Alguns espíritos são livres de mais para amar.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

questão para conciencia diaria

A VIDA TEM SENTIDO?

(nao tenha pressa para responder...

Pare.

sinta...)

sentiu?!

têm sentido, sentido?

nao?


...


Sinto muito.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Agora.

Um dia o tempo foi Agora,

E o Agora,
um dia foi eterno...



Agora, a razão nasceu no homem.
E em grave, deu caixas vazias.

Para encher as caixas da razão,
o homem amarrou o tempo em números...

Pontuou neste momento, sua verdade:
Caçador da liberdade;
Colecionador do tempo.



De terno meu dia foi embora,
na pressa de aquecer-me antes do inverno.

Tentando cumprir planos a cada passo,
Cansaço, é o que estende e se faz eterno.

Concreto, só anseio de ser completo.


Utopia é a ousadia de me fazer bruto!

A congelar, em um ligeiro pensamento,
todo o ato passageiro e repleto,
que seduz porque é por magia e por cheiro.

Porque conduz,
sem as grades do tempo que maquino.


Agora,o tempo que era eterno já passou!

Foi aprisionado em números,
por algum cronometro estartado.


Agora, o tempo da eternidade!

Pertence a chuva, ou sol,
ao vento ou tufão.


Às coisas que transbordam a seu fluir comum...
Que adormecem a seu sentir viver,
e morrem sem temer a morte.

Por não se castrarem,
em medidas comprimidas de vida.


Se esvaem ao prazer do vento,
antes de ser po' ...
São movimento!

Inconstante repleto em sentimento.

- Como estão estes olhos vindos do mar?

Vem de uma recente ressaca, sem passarela do álcool.

Mas, como faz parte da mulher, oscilar com a lua, em suas mares particulares...

...

Lida bem!
Tao bem, que as vezes parece que tudo não passa de onda.

Ainda tem a desculpa dos ciclos e a companhia da lua.

domingo, 19 de junho de 2011

Minhas noites tem agido tolas

Meus pensamentos só calculam as tuas direções

E pela velocidade rápida do intuir

Derramam letras como migalhas a traçar todo o percurso.


quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sentidos

Sentidos...

Não têm razão para te sentir.

Se tem razão, não é sentido

Se é fluido, não tem tensão


Sentir...

A passar despercebido

Nunca pontuar ou frear ritmado

ou tomando nota do que é som


Mas se nao tem nota eh silencio!

Silencio, ou simples vibração?


É ação que vibra permanente

Silencie e fará conexão.


Conectar-se é equalizar

Apenas tomar atitude,

Se pensar vai ser em vão!


Sentimento e silencio, flutuam.

Não conhecem o que é chão,

Não encontram rachaduras,

Não encostam pés no chão.


São verdade em ascensão!


Não tem tempo para coerência...

Tempo é marcado.


Sentimento...

Vibração em permanência

Em estado ativado

Presente.


Sem falhas de julgamento

Sem julgo... só pensamento solto

Por vezes... tormento.


O som no ouvido da consciência.

É, pelo reflexo, equilíbrio respondido.


Loucura irracional de ser inteiro

Oscilante... Incoerente...mas, ciente de si.


Eminente fiel a sua unicidade e equivalente loucura.

Insanidade sã , quando se apropria de si...

Reconhecimento intimo.


Liberdade extrema de ser, antes de se tornar vago,

E ainda assim, antes de ser qualquer...

...Duvida, medo, e escolha,

É o que é e faz sentido!


É o sentido do sentido,

Sem ressentir-se...

A solução!

terça-feira, 7 de junho de 2011

E, de repente todo o registro ficou ralo...
Em infinita sofreguidão particular.

O único a saber daquela realidade,
não era ninguém alem de eu mesma,
e não sera ninguém alem de meus pensamentos ilegíveis!


E,a fome dos sentidos
que vazam pelo caminho...

Antes de chegar na boca e ser fala ,
ou movimentar os dedos,e ser gesto,
a fim de significar palavras.

Todo o infinito, vasto, que ebuliu em êxtase,
resfriou assim como partiu da chama.

E antes mesmo de sair de mim,
intimidou-se a ser so' meu,
a exigir mais vida, para alcançar as senhas da minha verdadeira permissão.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

busca essencial

Aceitar que alguém te ame,
é demonstrar amor a si mesmo

Retribuir de forma verdadeira
é ativar merecimento a este amor.

Não depender da troca ou do merecimento
é liberdade

Ter liberdade, troca e merecimento
é o Amor em sua plenitude!

sábado, 28 de maio de 2011

suprimento basico

Eis aqui algo que acredito - Respeito
Se, ata respeito por si mesmo, passa a distinguir suas próprias trapaças, soh assim se torna apto a respeitar o outro. Ainda que nao aprenda a vence-las, encontra recursos para desatar os nós que forem de tua responsabilidade.



Não somos imunes a certas casualidades ou acidentes no percurso. Fortalecer a consciência pode ser o melhor remédio. para prevenção ou medicação de seus vazios, lúdicos, ou nebulosos.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

um cha com a visinha.

Depurar seus caminhos, palavras.Encontrar tuas passagens em meu museu imaginário, revela o peso que minha mágua não chora mais.

Arranha a garganta, como lembrança 'a cicatriz de tantos berros que ja dei.

Me estende a pele, o peso,dobras do tempo, passado perdido, identidade,presença.

Tudo o que andava perdido... Preso apenas pelos olhos, ao que ja neguei de corpo, ao que ja amputei de gestos, ao que ja se perdeu das lagrimas. 10 anos e mais um dia.

Presencio... Vivencio aqui e conto... Também um peso meu, e um passo,com sapatos trocados.


Comentário postado no ( http://transexquise.blogspot.com/ )

reflexos do dia

A vida é implacável!

Ogro e rude somos nós, que OPTAMOS por ter controle sobre um olhar, a selecionar interesses.
Perdemos muito, de todo o natural e espontâneo, com regras infantis e egoicas.

Vida, que se renova a cada instante, em minimas coisas a toda volta, sempre!

Até a insonia traz Arte,estranhos presenteiam,mensagens te encontram,novas velhas companhias,e td se re-significa.Sempre possibilitado o outro lado da moeda.

lado C (onde nao ha certo nem errado)

Para que querer ser semelhante ou querer se plantar no outro!
(controlar de alguma forma segura)

Não!

O universo tem, para o que te desafia.

É, por ligeiros reflexos e embates, que se pode sentir-se vivo e real.

Se não ha fricção,contrapontos,estranhezas, tudo não passa da extensão de nossos sonhos e pesadelos

Temos que tatear algum senso,
e todo o senso de vida é dirigido para se encontrar corpo, sentido, contextos, unicidade

Como um grande "não saber", diante a tantas verdades,
engolimos enganos pelo cheiro , sabor e prazer

A girar mais dentes, a ranger mais roldanas, a gerar mais energia , mais vida, mais ideias e saídas.

Onde tudo é um vasto "não ser' , um vasto "não ser você" para te achar.
Se fosse este, um vasto repleto de mesmos , não haveria lugar vago

Para cada nova vida ha um novo lugar único ,para nova vastidão de naos a recriar, e recriar.

'A medida que cremos em nos mesmos, recriamos um novo eu, de possibilidades avesso.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Momento nostalgia...
Relembrar historias inteiras, moradas do passado, redimensiona peso, encorpa postura ao lidar com o novo, a cada nova revelação de si.

sábado, 30 de abril de 2011

Dito.

Quem disse, que eu queria dizer!

Disse...
Porque, se não me ouvir...Não sinto nada de corpo!
Na magoa ou no riso.

Nada alem de um esticar...
Espreguiçar liso!


Disse. Mas não para seus ouvidos!

Disse para meus tamanhos!
Para meus volúveis!

...

Tão ágil é o corpo!
Quando se sente corpo, querer um tato sutil.

Tão ágil é o sutil!
De se fazer vivo, e se sentir tolo.

Tão leves e finos, são os fios que saem da cabeça!
Tão logo se embaraçam,`a qualquer janela entre aberta...

Antes fossem os nós dos cabelos
E não dos atos e ideias!

Tedioso porem... Se fossem atos ideais.

...

Tá dito. Tá grito!
Tá riso... Tem corpo!

Tá dito e tá tolo!
Despido o consolo!

Ato.

Pousa tua mão na minha...

Quero despir por onde caminha

Quero luzir o teu instante

Cada rumo a este hiato


A te saber bem mais que contato

A sincronizar meu prumo

A somar por tuas cores


E cada átomo indiviso

A cancionar um pulso inteiro

Por vida; luz... Se faz aviso

Cede e conduz como ponteiro


Desafia seu comum por um instante

E por apenas este, em que se expande

Reluz a vida que já não sente a morte.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Entao é amor?!


Difícil não é amar,
Difícil, é não misturar as feridas ao toque da pele.

Falta a noção de coragem e de respeito, para com intimidades do sentir.
É conhecer as próprias sombras, a reconhecer quem não eh assombração.
Ter coragem de se lançar, ainda que assuste.
Meia duzia se acovardam
Porque ter voz lembra ruído,
Ter tamanho, gera uma grande sombra, tudo pode ser visto por olhos tortos...
Vibração gera movimento! tem pouca gente disposta a se mover para o que eh desconhecido.


Não sabemos mesmo nada do outro, alem de nos mesmos!
Mas ao encontrar, quem leia as suas dimensões pelos olhos, e tenha nos braços e atitudes a extensão da verdade...
Todas as entrelinhas dizem sem precisar de palavras, mascaras, jogos.
A cada toque passa a morar em vc, porque antes que escolha, pertencem a um mesmo universo que ao mesmo tempo que vê...Olha.
Exprime a extensão de td, pq td eh apenas um aval seguro de si mesmo.
Pq td acaba sendo um grande doar,e receber, e por ambas as verdades...Nao existe divisão, nem subtração...Tudo passa a ser soma.

No amor o universo eh movimento.
Antes de ser razão, eh ato sentido
E se for indigesto ,reage como instinto...
Porque a razão não esta presente para tirar a prova,
Mordiscar a isca do engano, e engolir veneno para teorizar relatos.

Tudo permeia, circula e troca, doa, soma, age, respira , transpira...
Inquestionável porque existe, e por existência ativa, se basta.

Quando a reciprocidade vier...Equilibrada... Inquestionável.
E surgir sem escudos. Será resposta antes de ser pergunta.

Saberá. Ou perdera' a oportunidade, e reconhecer seus verdadeiros tamanhos!
Porque ao se defender do mundo, nos aprisionamos ate' para nos mesmos.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

desvinculando

Olhando para céu da janela da sala... Fácil pensar, que a noite convida sair, fresquinha...Chama para um cinema ou algum lugar na Paulista.
Aí, olho pra baixo, e a fila que começa la' no horizonte esquerdo, e vem barulhenta cruzar a minha porta, me faz lembrar, que o transito da cidade engole qualquer naturalidade inspirada!
E aí então...Metro?!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Pigarro.

Inflo.
Sugo.
Inspiro... Trago.

Por empuxo, vaga a bruma.

Brisa ruma...Inflama.
Expande.
Adoça e rebate.

Na base, diafragma reage.
Exalo flácido.

O frigido opõe-se ao ágil...Ressarcido.

Por sua própria morte, forja libido.

Ácida.
Fétida e torta.

Devolve a força morta.

Devolve a quietude opaca,
das cores que já se poluíram densas, no mar de cinzas.

Do piche que gruda e não solta.

Do ato do vicio, que o grito não age...
Mas o corpo pigarra.

Pigarro ?!

E como um elástico me estico.
E como estilingue me lanço.
E como esfinge, me mistifico.

Como sempre em protesto...
Me abalo.

Me encharco, me decompondo por excessos.
Excesso de fatos.
Sobras, gritos, dobras.

E, bebo pelo mesmo copo, digerindo as doses do mesmo vicio.
E pela insana displasia do gesto, vem como amnesia...
O mesmo ato.
A mesma dose.
A mesma prece, em carma atado.

E, carcere de mim,
me jogo no tempo, como um quase abandono.

Como um engodo ágil a me devorar pela queixa,
de se ver, e não se vencer.

rupturas rispidas

Tentei por repetidas vezes aparar tudo que e áspero,

e na enfase, do que se mostra energicamente em unicidade

Feri a pele.


O que cresce por baixo de toda a superfície, tende a emergir.

E o tempo da ferida...


O tempo da ferida,
O tempo da ressaca,
Por todo o excesso da medida,


é mais lento do que a vida,
que por pelo, faz-se ativa.

domingo, 27 de março de 2011

Arremesso

Dentro de todo o umbigo do abrigo
mora a linha,
de depender do sumo digerido,
de tudo que eh dor em alimento.

Ao invés de entender o primor
da primaria presença a se expor
Sem sonhar outras voltas
além do limite das mãos.

sábado, 19 de março de 2011

Porque precisamos do tato e acalento do outro para nos sentirmos inteiros...
saciados.

E se eu nascesse do ovo?
sera que buscaria o calor da matéria? ou de uma brisa quente?

Sera que eh por isso que tem asas?
sina-vida de funcionar em expansão sem jamais sentir o involucro?

E o humano fosse a menos viceral, poderia em anos luz, botar um ovo sem romper o corpo?

e de que formaria todo o gosto?
e pra onde seguiria a poesia do gesto?

que bicho no bico o voo ousaria?

que voo no voo a ambição traria?
(Cisne Negro-Filme)
Como conseguem? exprimir te maneira tao perfeita a intimidade grotesca da imersão mais escura, em clausura tao desperta e dilatar todo o ato febril na poesia mais delicada e incoerente, a desenrolar o novelo particular verdadeiro.
Impecável por todos os pecados, a deleitar toda a beleza para seu auxilio.

Como pode?
e ainda pela extrema loucura do que são os olhos alheios versos olhos íntimos termina a execução de seu enfático argumento, na boca do povo que assiste e comenta. Em extensão da loucura ainda que pela superfície dilatada dos olhos que selecionam, por vezes, apenas beleza a tanta verdade sucumbida.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Hoje me deparo com a beleza do Vual que me impede de ter a visão a diante ...
Tão frágil e tão determinante!
Que se a sede e fome não eh severa,
vislumbro detalhes delicados da cegueira que me impera!

pura desordem

Pura desordem ainda viva...
Como nova especie a se lidar, nascendo de um "útero imprevisto"...
Basta saber que eh com amor que se acolhe o que vem embolando por dentro, e enfatizando por fora, sem consulta nem permissão... Sendo em ti ou no outro, invade a inquestionável lida, de que somos os mesmos a peitar o que do terror despeitamos. O que por olor disputamos. O que berra a causa de discernirmos... O tom. A cor. Um passo ativo por escolha, e a força egoica que lança a bolha, a ser seu único em verdade.
Age assim a dualidade, de ser luz e sombra, quando afirma, existente.

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inspirada por post Adrianne Meyer Gruhl

"Tudo está no seu lugar em sua mais pura desordem. Veja. Toque. Sinta. E não pense no que ver, tocar ou sentir.

Deixa a novidade entrar. Respira. Vê? É simples: é como respirar."

quarta-feira, 2 de março de 2011

sinto

quero o chão.

quero o canto. quero as dobras nas minhas dobras...

e de toda a sobra, nem um pranto!

Nem um manto, por sobre mim desdobra.


É o frio do concreto liso.

Um saber. Que de tão meu...ínfimo.

Que de tão vasto mundo... pó de tudo!

O sentir do vasto vivo...e assim contrasto.


Em meu vagar instintivo.

E, se, de mais razão... me gasto!


Bebo toda a sinestesia
e aguço um sentir vão.

E de tal lapso medroso,
largo-me assim rugoso.

Derreto pelas lagrimas
que ja fixaram na pele
toda a sua norma de ser ávida.


Hoje, pelo corpo sou, ser-vida,
mas não ha nada distinto!

Que me faça ser mais hino
que canção de um "Oam" corrente.

Ser mais tempo vasto
do que tempo visto.

um eu farto de espaço gera cria muito mais que o visto...
muito mais que o grito.

gero a mim por mim ... sem mito
e sem muito.

sinto.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Acredito na semente... mas onde achar terreno fértil? Acredito no futuro... mas o que plantar nesta sociedade insalubre?

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Eu vidro sempre em tantas minucias, que acabo envidrada dentro de algum pote!
Nem percebo!

Até alguém passar do lado de fora e dizer...
-Oque faz ai se escondendo?

Respondo...
- Não estou me escondendo! estou admirando a extensão do universo pelo buraquinho da tomada!

sábado, 29 de janeiro de 2011

espectativa

Sem saber do que mora na intima historia do outro, a gente se doa.
E por si, doa... e doi.

Doi por doar.

Mas so se doa, por doer...
Doa,por reverberar a falta, antes que todo o elo volte a morrer.

Doi por conter em si,
o todo que seu repleto doado quer...Por nao ter.


(Sem doar... nem doer... nem dó! Só ar... só ser...)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

sexo

O prazer se despe de vinho
prevalece o contorno
de ritmo e dança nos quadris

o prazer intima musica sutil
buscando a afinar nova dose ao tato,
ja estimulando, que ainda ondula

Silencia o ambiente
À evidencia, o que respira

Ha som às marcações intimas!

O prazer veste-se em si...
unindo a provas ávidas por sabor,
cheiro, e forças

Um nó de muitas pontas.

Ondula entre dissonantes, de graves e agudos
À língua própria
pede e responde...
palavra nula.

Ação responde a própria rota
tudo eh textura
e por toque a loucura.

O prazer retorce sua busca
Sustenta a todo o timbre ali enfático...

E ao reverberar sua verdade à cura
Encontrar um eco emergente que pontua

Desfalece à sua própria estrutura
laceando por duas faces.

E, sussurrando por seus extremos
Digere o longínquo
ao suspiro do que é interno

Tato lacivo espreguiça as partes
a tatos lentos
por onde o toque previa...
a trama macia da cama vadia.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Degustando das falas diversas
a buscar o que, desta cria, ativo...
A saborear o meu inverso,
receitando em mais um verso,
para a culinária de mais um dia.

Hoje espiro,
inspiro...

Tem cheiro de poesia.

resposta ao chamado

Sinal dado! ta ouvindo??

Cantando daqui em tons de Sol...
para ver se de La chega luz, e confronta tanto choro que cai do ceu,
Pela nuvem cinza que se indispõe.

To dando sinal!!!

Traga a sina ao som do sino!

Enderece o com-passo do seu caminho,
Que o som aqui se estende sozinho,
se perdendo ao longo das horas.

A hora e agora!

O mês ta vencendo e o outro vem cheio de pautas
para me orquestrar cumprindo a risca toda a escala
que esta orquestra nao aceita mais desconcertos.

(ao chamado do amigo Chicote)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Macro...Ondulacoes sensiveis

Grãos nos gestos
somas e sintonias
revira o terreno velho
aduba com tanto que é novo

semeia o grão de pura esperança
respira o húmus dessa terra
e seguindo o sumo do que era antigo
caminha um percurso sábio e seleciona, preenche, desfia raízes
Sugando o doce que verte o novo, guina sua força.

E , se, faz da forca ativa. Cedo encontra a superfície.
Cedo colore suas vestes, ao encontrar na luz a direção do dorso,
a esgueirar para o auto sem mais tanto esforço.

E,se, da luz se contagia. Soma o sumo com cor, e da cor pela cor acende a beleza.
Que antes mesmo de ser pela luz, responde a vaidade que se enche de corpo, e te engorda de vida,a medida em que se expande a vida, que pela luz acorda.

logo, não importa tanto,
se ante a luz se fez o reconhecimento.
Pois pelo belo ou pela luz , caminha a natureza.
Ainda que sem luz, se fizesse toda a beleza,
não tendo luz não chegaria aos meus olhos, nenhum acesso.

Solitária seria,
de solitária nobreza
e cedo faleceria
pois solidão não faz riqueza.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

De dentro do amor...

Busco, sem saber... Que estou a buscar a minha extensão.
Com o objetivo de me tornar : O que não sou... O que não sei que sou.

Elástico que estoura a a medida que estica. E, se me atentar, estico ao extremo, e pauso...
A tecer corrente, de quem quer o bem de quem bem quer.

A se saber existir, resistir, e reverberar...Em um todo, que é menos só e menos meu.
Pois, neste assunto...Os meus nøs, nem eu sei desatar.

reversso ativo / inversso reativo



Um invólucro impenetrável, apertado, claustrofobico...
O resumo necessário opressivo/repressivo de si.

Uma unica fresta que seleciona, de toda uma vida...
Em apenas um trecho, de um longínquo horizonte...
Apenas ela, a fazer seu alvo e defesa.

Por esta intensa escuridão: a fortaleza.

Pela frieza da própria força, pela ação reativa...
Sobrevivência em núcleo.

Adormece a medida que ativa.

Uma fresta, e apenas outros olhos...
Liberdade intuitiva.

Luz emanada e expansiva...
Por fé, se faz visão, a a luz sua medida.

Alguma perspectiva...
E apenas esta a alternativa, pelo espaço que se restringe.

Deste lado, ou do meu avesso; pela guerra, é o mesmo que nos revela!

Ve-se a veste da minha carne.
O meu extremo inferno, ao meu extremo interno.

E vi de fora, meu sentinela.