Quem disse, que eu queria dizer!
Disse...
Porque, se não me ouvir...Não sinto nada de corpo!
Na magoa ou no riso.
Nada alem de um esticar...
Espreguiçar liso!
Disse. Mas não para seus ouvidos!
Disse para meus tamanhos!
Para meus volúveis!
...
Tão ágil é o corpo!
Quando se sente corpo, querer um tato sutil.
Tão ágil é o sutil!
De se fazer vivo, e se sentir tolo.
Tão leves e finos, são os fios que saem da cabeça!
Tão logo se embaraçam,`a qualquer janela entre aberta...
Antes fossem os nós dos cabelos
E não dos atos e ideias!
Tedioso porem... Se fossem atos ideais.
...
Tá dito. Tá grito!
Tá riso... Tem corpo!
Tá dito e tá tolo!
Despido o consolo!
Há, em meu percurso, um amor ao segredo... Ao particular... Às conquistas, duvidas e loucuras... Muitas vezes insensatas e incoerentes...Muitas vezes cruéis, dentro de um sensível amargo. Por este amor e outras particularidades, tenho esta dificuldade, de postar aqui, meu intimo reflexo.
Mais uma vez vou tentar.
Desta vez, não pretendo apagar as falhas de percurso.
Estou tentando fazer deste lugar, algo particular...
Um pedacinho muito meu.
Sendo assim, quero poder deixar passar o descaso natural, que tenho com a ortografia, aqui também.
Mais uma vez vou tentar.
Desta vez, não pretendo apagar as falhas de percurso.
Estou tentando fazer deste lugar, algo particular...
Um pedacinho muito meu.
Sendo assim, quero poder deixar passar o descaso natural, que tenho com a ortografia, aqui também.
sábado, 30 de abril de 2011
Ato.
Pousa tua mão na minha...
Quero despir por onde caminha
Quero luzir o teu instante
Cada rumo a este hiato
A te saber bem mais que contato
A sincronizar meu prumo
A somar por tuas cores
E cada átomo indiviso
A cancionar um pulso inteiro
Por vida; luz... Se faz aviso
Cede e conduz como ponteiro
Desafia seu comum por um instante
E por apenas este, em que se expande
Reluz a vida que já não sente a morte.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Entao é amor?!
Difícil não é amar,
Difícil, é não misturar as feridas ao toque da pele.
Falta a noção de coragem e de respeito, para com intimidades do sentir.
É conhecer as próprias sombras, a reconhecer quem não eh assombração.
Ter coragem de se lançar, ainda que assuste.
Meia duzia se acovardam
Porque ter voz lembra ruído,
Ter tamanho, gera uma grande sombra, tudo pode ser visto por olhos tortos...
Vibração gera movimento! tem pouca gente disposta a se mover para o que eh desconhecido.
Não sabemos mesmo nada do outro, alem de nos mesmos!
Mas ao encontrar, quem leia as suas dimensões pelos olhos, e tenha nos braços e atitudes a extensão da verdade...
Todas as entrelinhas dizem sem precisar de palavras, mascaras, jogos.
A cada toque passa a morar em vc, porque antes que escolha, pertencem a um mesmo universo que ao mesmo tempo que vê...Olha.
Exprime a extensão de td, pq td eh apenas um aval seguro de si mesmo.
Pq td acaba sendo um grande doar,e receber, e por ambas as verdades...Nao existe divisão, nem subtração...Tudo passa a ser soma.
No amor o universo eh movimento.
Antes de ser razão, eh ato sentido
E se for indigesto ,reage como instinto...
Porque a razão não esta presente para tirar a prova,
Mordiscar a isca do engano, e engolir veneno para teorizar relatos.
Tudo permeia, circula e troca, doa, soma, age, respira , transpira...
Inquestionável porque existe, e por existência ativa, se basta.
Quando a reciprocidade vier...Equilibrada... Inquestionável.
E surgir sem escudos. Será resposta antes de ser pergunta.
Saberá. Ou perdera' a oportunidade, e reconhecer seus verdadeiros tamanhos!
Porque ao se defender do mundo, nos aprisionamos ate' para nos mesmos.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
desvinculando
Olhando para céu da janela da sala... Fácil pensar, que a noite convida sair, fresquinha...Chama para um cinema ou algum lugar na Paulista.
Aí, olho pra baixo, e a fila que começa la' no horizonte esquerdo, e vem barulhenta cruzar a minha porta, me faz lembrar, que o transito da cidade engole qualquer naturalidade inspirada!
E aí então...Metro?!
Aí, olho pra baixo, e a fila que começa la' no horizonte esquerdo, e vem barulhenta cruzar a minha porta, me faz lembrar, que o transito da cidade engole qualquer naturalidade inspirada!
E aí então...Metro?!
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Pigarro.
Inflo.
Sugo.
Inspiro... Trago.
Por empuxo, vaga a bruma.
Brisa ruma...Inflama.
Expande.
Adoça e rebate.
Na base, diafragma reage.
Exalo flácido.
O frigido opõe-se ao ágil...Ressarcido.
Por sua própria morte, forja libido.
Ácida.
Fétida e torta.
Devolve a força morta.
Devolve a quietude opaca,
das cores que já se poluíram densas, no mar de cinzas.
Do piche que gruda e não solta.
Do ato do vicio, que o grito não age...
Mas o corpo pigarra.
Sugo.
Inspiro... Trago.
Por empuxo, vaga a bruma.
Brisa ruma...Inflama.
Expande.
Adoça e rebate.
Na base, diafragma reage.
Exalo flácido.
O frigido opõe-se ao ágil...Ressarcido.
Por sua própria morte, forja libido.
Ácida.
Fétida e torta.
Devolve a força morta.
Devolve a quietude opaca,
das cores que já se poluíram densas, no mar de cinzas.
Do piche que gruda e não solta.
Do ato do vicio, que o grito não age...
Mas o corpo pigarra.
Pigarro ?!
E como um elástico me estico.
E como estilingue me lanço.
E como esfinge, me mistifico.
Como sempre em protesto...
Me abalo.
Me encharco, me decompondo por excessos.
Excesso de fatos.
Sobras, gritos, dobras.
E, bebo pelo mesmo copo, digerindo as doses do mesmo vicio.
E pela insana displasia do gesto, vem como amnesia...
O mesmo ato.
A mesma dose.
A mesma prece, em carma atado.
E, carcere de mim,
me jogo no tempo, como um quase abandono.
Como um engodo ágil a me devorar pela queixa,
de se ver, e não se vencer.
E como estilingue me lanço.
E como esfinge, me mistifico.
Como sempre em protesto...
Me abalo.
Me encharco, me decompondo por excessos.
Excesso de fatos.
Sobras, gritos, dobras.
E, bebo pelo mesmo copo, digerindo as doses do mesmo vicio.
E pela insana displasia do gesto, vem como amnesia...
O mesmo ato.
A mesma dose.
A mesma prece, em carma atado.
E, carcere de mim,
me jogo no tempo, como um quase abandono.
Como um engodo ágil a me devorar pela queixa,
de se ver, e não se vencer.
rupturas rispidas
Tentei por repetidas vezes aparar tudo que e áspero,
e na enfase, do que se mostra energicamente em unicidade
Feri a pele.
O que cresce por baixo de toda a superfície, tende a emergir.
E o tempo da ferida...
O tempo da ferida,
O tempo da ressaca,
Por todo o excesso da medida,
é mais lento do que a vida,
que por pelo, faz-se ativa.
e na enfase, do que se mostra energicamente em unicidade
Feri a pele.
O que cresce por baixo de toda a superfície, tende a emergir.
E o tempo da ferida...
O tempo da ferida,
O tempo da ressaca,
Por todo o excesso da medida,
é mais lento do que a vida,
que por pelo, faz-se ativa.
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