Há, em meu percurso, um amor ao segredo... Ao particular... Às conquistas, duvidas e loucuras... Muitas vezes insensatas e incoerentes...Muitas vezes cruéis, dentro de um sensível amargo. Por este amor e outras particularidades, tenho esta dificuldade, de postar aqui, meu intimo reflexo.
Mais uma vez vou tentar.
Desta vez, não pretendo apagar as falhas de percurso.
Estou tentando fazer deste lugar, algo particular...
Um pedacinho muito meu.
Sendo assim, quero poder deixar passar o descaso natural, que tenho com a ortografia, aqui também.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Peneirar a fala que direciona o que penso...
Sem me deixar desorientar pela zona de descaso.Pelo mero acaso zumbido, que faz zueira no ouvido.

Eleger o que se vê com atenção.

O que foi indicado, mas não lido, por intenção de aprumar mérito ao que deriva de uma unicidade...

A encorajar juízo a ser único como veio ao mundo, como os traços da mistura sem matriz...

Cheio de erros pelos erros de próprio julgo, de próprio vicio.
Que não traido pela tortura da aprovação em massa.

O que um mundo como este que vejo que não elege nem coragem de escrever no embalo do que sente para corrigir palavras... Quando ao fim das palavras corrigidas, o que se tem e' o velho discurso,domado e tolhido....Manjado.

Como querem que haja alguém a exercer juízo por um pais ou mundo tão desajuizado de si. E ainda assim, tão ensimesmado.


Éh... Peneirar a si é um garimpo de valor legitimo. Acumular recursos para o prumo de si.
Só de si mesmo a não perder valor... Tá caro!
E gente de valor... O mundo quase desconhece.

Fato é... o verdadeiro valor, nos dias de hoje, nem se quer é reconhecido.

Passa batido, minha gente! Passa batido!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

incoerencias coerentes com a persistencia de qualquer encontro.

Saber bem sobre o que digo não implica em certezas.

As condutas são impressas na agilidade do que existe.

E o que existe em verdade, pousa mais no movimento do que no ponto. Já que o ponto serve de guia para dar perspectiva ao infinito, posto que tudo que é vida também é morte.


A Flor é composta de cinzas, até que haja o nascer do sol carmim. Até o sol ter o desvio da telha para a sombra sobre a flor, ainda Dia, ser laranja e amarela.

A verdade das cores, moram também nos meus olhos, e posso ser Daltônico.
Apesar de não me emocionar menos com o que vejo.

Qual a verdade, sobre tamanho da pena que cresce no pássaro?!

Qual a verdade da pausa, quando a mosca pousou na ave que pousou no fio, que esta fixo na rua que é fixa na terra, que esta em movimento?

E qual é exatamente o tempo do meu momento?
E do meu pensamento?

Qual a verdade da coerência humana, se não a conduta mais integra com a passagem do sentido? Antes mesmo da analise de ser julgado?..Vivido.
Eu sei bem sobre o que estou falando...
Mas as pessoas não sabem exatamente o que, do que ouviram tem realmente a minha voz.
O que da voz, virou ruido interno do outro.
E nada tem a ver com o que disse, mais sim com uma ma digestão de ressonância.

Um ressoado pode desafinar uma escala inteira de notas...
A fala que soou bem, do meu corpo para fora, pode ser mal captada se a digestão do som passar por um ressonador corroído, sujo, torto... Mal administrado.

Ao manter nosso instrumento de sentir em sentido, para somar os 7 instintos em um sonído claro e notas doces ou aveludadas com a coerência das palavras, tudo muda na ressonância interna. `A acústica do corpo vivente.

Porém a captação do som, só se da aos ouvidos afinados...E de percepção distinta.

Afinai-mos todos para passarmos a orquestrar a sinfonia dos múltiplos universos.

domingo, 5 de agosto de 2012

...???...

Não importa quem tem razão... O que importa é que ele é o fim que precisa de um começo, ou eu o começo que precisa de um fim...Ou vice-versa. Eu o fim e ele o começo...

Tanto faz!

As vezes penso que ambos somos o começo de algo novo. Perdidos um com o outro (opostos) com tanta intensidade aparentemente sem nenhum propósito...

Pura reação arredia e sem rumo...Assim eu penso...Assim provavelmente, ele pensa. Ou sei lá o que ele pensa...

Porém, de tudo que se desdobra da maneira que consagra. Pq em mim, tudo fica mudo. Tudo aguarda e respeita... Tudo permeia, sem prazo para consolo... Tudo, de alguma maneira envolve meu acolhimento, como se por traz da minha extrema fúria algo tivesse certa coerência.

Algo aqui faz sentido e se não for algo, é pura angustia descabida, do que tendo a preservar com o nome:AMOR. (Merda de nome singular!De sentido tão plural)

Não tenho respostas neste momento... Apenas o silencio que é meu de direito...

O resto mora no devir.

Respeito as circunstâncias adjacentes ao meu desejo... Na medida que não sei mais nada.