Há, em meu percurso, um amor ao segredo... Ao particular... Às conquistas, duvidas e loucuras... Muitas vezes insensatas e incoerentes...Muitas vezes cruéis, dentro de um sensível amargo. Por este amor e outras particularidades, tenho esta dificuldade, de postar aqui, meu intimo reflexo.
Mais uma vez vou tentar.
Desta vez, não pretendo apagar as falhas de percurso.
Estou tentando fazer deste lugar, algo particular...
Um pedacinho muito meu.
Sendo assim, quero poder deixar passar o descaso natural, que tenho com a ortografia, aqui também.

domingo, 13 de abril de 2014

UNFAIR




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Tola um tanto de deixar ceder
deixar invadir

portas do meu eu maior
nao sabem limitar

vãos que  la no meu passado
nãos que não te dei

fazem sombra disfarçados ao te ver surgir
tola ja sem reagir pra dimensaõ que se somou

tantas doses que o perdão ja me discimulou

olha tanta dor
de nao saber me colocar
no meu lugar

apenas no meu lugar

olha não posso culpar-te
pelo o que não fiz

olha, nem bombardear-te
sobre os limites que nao dei
olhe,é fato, não estavam lá.
se os ingoli como se fossem me cortar

todos aqueles nãos
ficaram por determinar
são só as paredes deste meu lugar

tarde demais?! como entao se faz?

hoje, o recomeço é mesmo pelo chao
a determinar todos limites q te faltei
serao tantos a te segurar
parece entao que te aprisionei

tanta falsa liberdade somada sem reagir
parece mesmo que estou a te afastar
 a te negar
 a te desdenhar sem mesmo dissernir
parece...

olha acha que eu não sei? quao estranho isso tudo soa pra voce

mas preciso reagir pra me saber me ancorar
talvez saudavel me distanciar...

e darmos tempo de nos perceber
reaprender como reconhacer
ousar tentar recomeçar

para o novo eu...
 que nao pertence a voce
se o novo... eu, já não precisa pertencer

o novo eu...
 voce vai ter que aprender a conviver, se te condiz amar

sei, é amargo para voce.
mas sentir sem portar os NÂOS não posso mais

tenho que ter a mim antes de ter voce
tenho que ter a mim antes de pertencer...permanecer... te merecer,
antes até mesmo,saber do teu amor

parece mesmo que desta vez auela velha justiça nos desamparou.

corrente de água corrente

cada gota um espelho
dentro dele um mundo inteiro

rega a chuva dos mundos
e sobre a pele veste a entrega

removendo a conta do abandono

despe como quem doma
soma sem comando do tempo

sem a corte
sem o corte
sangra a vida sem a morte