Há, em meu percurso, um amor ao segredo... Ao particular... Às conquistas, duvidas e loucuras... Muitas vezes insensatas e incoerentes...Muitas vezes cruéis, dentro de um sensível amargo. Por este amor e outras particularidades, tenho esta dificuldade, de postar aqui, meu intimo reflexo.
Mais uma vez vou tentar.
Desta vez, não pretendo apagar as falhas de percurso.
Estou tentando fazer deste lugar, algo particular...
Um pedacinho muito meu.
Sendo assim, quero poder deixar passar o descaso natural, que tenho com a ortografia, aqui também.

domingo, 23 de setembro de 2012

pela contra-mão

Insustentável parece ser o desdobramento dos olhos do outro, que se acreditam ilegíveis...
Pelo acerto do que o interno concebe como sutil.

 O olhar que escapa por furtar a leveza ao vôo de uma borboleta...
No instante em que os olhos, de outra causa, esperam por reconhecimento equivalente. Um segundo sequer, quando revisitado, ou mesmo pela condução de um brilho fixo, do gozo das pupilas.

 Zomba sem saber pelo gozo da alma, ainda que pelo instante que rompeu.
 Ainda pela inocência que a razão há de portar... E há de ser respeitada.

 Insustentável, parece ser, não causar os furtos no olhar de quem sustenta seu zelo.
 Incoerente porém qualquer reivindicação, como voz alheia, ao que permanece crú no território instintivo.

Neste contento, jamais passível de qualquer razão que vingue.
 Quem dera eu, poder ceder a licença do flerte...O aval da verdade entusiasta de contato.

 Me aninho pelo meio, alinhada com a coragem que rumou na contramão. Coragem que confronta os indícios da razão, por querer vingar raiz.

Por honrar o contorno que fora gravado em minha matriz... E persistir nas impressões até que a intensidade, do que compete a marca,imprima o alcance de toda a digital. Como aval do que teceu antes... Antes mesmo de ser apenas entusiasta, ao ser verdade permitida.