Há, em meu percurso, um amor ao segredo... Ao particular... Às conquistas, duvidas e loucuras... Muitas vezes insensatas e incoerentes...Muitas vezes cruéis, dentro de um sensível amargo. Por este amor e outras particularidades, tenho esta dificuldade, de postar aqui, meu intimo reflexo.
Mais uma vez vou tentar.
Desta vez, não pretendo apagar as falhas de percurso.
Estou tentando fazer deste lugar, algo particular...
Um pedacinho muito meu.
Sendo assim, quero poder deixar passar o descaso natural, que tenho com a ortografia, aqui também.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

CAOS...

Abala qualquer indicio de magia.
Sonhar?... Toparia pagar caro por um bom sonho!Pagaria...

Até encontrar a traça no fundo do pé de meia, se todos os integrantes soubessem respirar o mesmo ar de encanto.

Contrataria um elenco, se preciso fosse...
Quando tão precisado de imprecisão, que soubessem desafiar o controle do personagem.
Se provassem do gosto de viver a dose do momento, um pouco a dentro... Para além do comando!

Queria eu, morar na peça do livre arbítrio... Sem doses ásperas de cobrança a deixar dever a todo o líder a liderança.

Sem razão de concerto onde o desafio se desdobra nato... na raça!
 Na casca do calo!
 Já que a terra se rasga de dentro pra fora para honrar tanta vida!

 De que vivo eu? de apelo?! Vivo na pele... Chamo no pelo.

Dever primeiro, se dever houvesse... Seria de BEM.
A viver bem neste mesmo rumo e andança, embala em desejo por vizinhança...

 O respeito pelo dever... A dever de ninguém!

 A não ser pelo nato bem de bem querer. Aí então... √alha-se respeito!

domingo, 23 de setembro de 2012

pela contra-mão

Insustentável parece ser o desdobramento dos olhos do outro, que se acreditam ilegíveis...
Pelo acerto do que o interno concebe como sutil.

 O olhar que escapa por furtar a leveza ao vôo de uma borboleta...
No instante em que os olhos, de outra causa, esperam por reconhecimento equivalente. Um segundo sequer, quando revisitado, ou mesmo pela condução de um brilho fixo, do gozo das pupilas.

 Zomba sem saber pelo gozo da alma, ainda que pelo instante que rompeu.
 Ainda pela inocência que a razão há de portar... E há de ser respeitada.

 Insustentável, parece ser, não causar os furtos no olhar de quem sustenta seu zelo.
 Incoerente porém qualquer reivindicação, como voz alheia, ao que permanece crú no território instintivo.

Neste contento, jamais passível de qualquer razão que vingue.
 Quem dera eu, poder ceder a licença do flerte...O aval da verdade entusiasta de contato.

 Me aninho pelo meio, alinhada com a coragem que rumou na contramão. Coragem que confronta os indícios da razão, por querer vingar raiz.

Por honrar o contorno que fora gravado em minha matriz... E persistir nas impressões até que a intensidade, do que compete a marca,imprima o alcance de toda a digital. Como aval do que teceu antes... Antes mesmo de ser apenas entusiasta, ao ser verdade permitida.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Peneirar a fala que direciona o que penso...
Sem me deixar desorientar pela zona de descaso.Pelo mero acaso zumbido, que faz zueira no ouvido.

Eleger o que se vê com atenção.

O que foi indicado, mas não lido, por intenção de aprumar mérito ao que deriva de uma unicidade...

A encorajar juízo a ser único como veio ao mundo, como os traços da mistura sem matriz...

Cheio de erros pelos erros de próprio julgo, de próprio vicio.
Que não traido pela tortura da aprovação em massa.

O que um mundo como este que vejo que não elege nem coragem de escrever no embalo do que sente para corrigir palavras... Quando ao fim das palavras corrigidas, o que se tem e' o velho discurso,domado e tolhido....Manjado.

Como querem que haja alguém a exercer juízo por um pais ou mundo tão desajuizado de si. E ainda assim, tão ensimesmado.


Éh... Peneirar a si é um garimpo de valor legitimo. Acumular recursos para o prumo de si.
Só de si mesmo a não perder valor... Tá caro!
E gente de valor... O mundo quase desconhece.

Fato é... o verdadeiro valor, nos dias de hoje, nem se quer é reconhecido.

Passa batido, minha gente! Passa batido!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

incoerencias coerentes com a persistencia de qualquer encontro.

Saber bem sobre o que digo não implica em certezas.

As condutas são impressas na agilidade do que existe.

E o que existe em verdade, pousa mais no movimento do que no ponto. Já que o ponto serve de guia para dar perspectiva ao infinito, posto que tudo que é vida também é morte.


A Flor é composta de cinzas, até que haja o nascer do sol carmim. Até o sol ter o desvio da telha para a sombra sobre a flor, ainda Dia, ser laranja e amarela.

A verdade das cores, moram também nos meus olhos, e posso ser Daltônico.
Apesar de não me emocionar menos com o que vejo.

Qual a verdade, sobre tamanho da pena que cresce no pássaro?!

Qual a verdade da pausa, quando a mosca pousou na ave que pousou no fio, que esta fixo na rua que é fixa na terra, que esta em movimento?

E qual é exatamente o tempo do meu momento?
E do meu pensamento?

Qual a verdade da coerência humana, se não a conduta mais integra com a passagem do sentido? Antes mesmo da analise de ser julgado?..Vivido.
Eu sei bem sobre o que estou falando...
Mas as pessoas não sabem exatamente o que, do que ouviram tem realmente a minha voz.
O que da voz, virou ruido interno do outro.
E nada tem a ver com o que disse, mais sim com uma ma digestão de ressonância.

Um ressoado pode desafinar uma escala inteira de notas...
A fala que soou bem, do meu corpo para fora, pode ser mal captada se a digestão do som passar por um ressonador corroído, sujo, torto... Mal administrado.

Ao manter nosso instrumento de sentir em sentido, para somar os 7 instintos em um sonído claro e notas doces ou aveludadas com a coerência das palavras, tudo muda na ressonância interna. `A acústica do corpo vivente.

Porém a captação do som, só se da aos ouvidos afinados...E de percepção distinta.

Afinai-mos todos para passarmos a orquestrar a sinfonia dos múltiplos universos.

domingo, 5 de agosto de 2012

...???...

Não importa quem tem razão... O que importa é que ele é o fim que precisa de um começo, ou eu o começo que precisa de um fim...Ou vice-versa. Eu o fim e ele o começo...

Tanto faz!

As vezes penso que ambos somos o começo de algo novo. Perdidos um com o outro (opostos) com tanta intensidade aparentemente sem nenhum propósito...

Pura reação arredia e sem rumo...Assim eu penso...Assim provavelmente, ele pensa. Ou sei lá o que ele pensa...

Porém, de tudo que se desdobra da maneira que consagra. Pq em mim, tudo fica mudo. Tudo aguarda e respeita... Tudo permeia, sem prazo para consolo... Tudo, de alguma maneira envolve meu acolhimento, como se por traz da minha extrema fúria algo tivesse certa coerência.

Algo aqui faz sentido e se não for algo, é pura angustia descabida, do que tendo a preservar com o nome:AMOR. (Merda de nome singular!De sentido tão plural)

Não tenho respostas neste momento... Apenas o silencio que é meu de direito...

O resto mora no devir.

Respeito as circunstâncias adjacentes ao meu desejo... Na medida que não sei mais nada.

domingo, 22 de julho de 2012

Como gato que arranha a propria caixa para espreguiçar suas angustias e preparar as unhas de mais um dia afiado.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Julga-se pelos veículos previsíveis, a intimidade que não deve status a nenhum plural...Além do próprio nome.

A possibilidade provável, de fazer a adivinhação alheia a acerto de excentricidades...
Esta,pau a pau com a chance de ser o mais novo bilionário da Mega-Sena.

Pessoas fazem de relações preciosas a jogatina do dia.

Ao investir... E julgar perdedor ou ganhador de algum percurso.

Prefiro me entender passagem igualitária e semelhante na confusão do que se define "universo".

quarta-feira, 27 de junho de 2012

engrenagem

Inspiro copo cheio.

Espiro copo vazio. . .

Espiro copo cheio.

Inspiro copo vazio.

Vagando e divagando extremos, o que tenho não seria equilíbrio se não se denotasse pêndulo.

De esquerda para direita e direita para esquerda, o deslocamento é nato.

Não há pausa nem retrato, do que debocha de um momento de conforto.

Não se faz livre nem se faz morto...Não há pressa a romper.

Ata e desata nós na rapidez de mãos hábeis ao crochê.

Algo se tece a medida da linha doada.

Mas sem terço rezado.

Nem foco induzido.

As mãos trabalham em quanto o olhar vaga, mas o corpo paga, e as mãos consolam.

Não há medo do caminho por quem tem cede de colher e cores para doar.

Tece...

Que o caminho é calejar para mentiras e o que sobrar é o que suspira.

Respira?

Respiro...

Copo cheio...Copo vazio...

sábado, 23 de junho de 2012

É tão fácil deixar de escutar as coisas simples...
E na ausência da simplicidade na pressa de vida, na ênfase dos atos.
A vida veste a mentira pela falta de respiro.

Perder o sentido e não se doer, nem rir fica fácil...
Em um mundo que troca amor por notas ou notoriedade infantil e um tanto mimada.

O silencio me recobra a noção viva, do que circunda o mundo por traz dos interesses.
As cores, da vida que se apresenta e seu reino que antecede ao reino dos homens.

Os homens que mal sabem se ver, tem verdadeiro prazer pela repetição de tolices a tentar ressoar qualquer coerência para si, aos solavancos.

Tenho renunciado algumas verdades prontas, para em algum lugar no silencio, deixar-me ouvir o que sobra a bater e qual o ritmo do que vive dentro... Antes de ser treinado a crescer por demandas de conduta.

Verdades que antes mesmo de saber o significado da verdade, já não me sentia servir...

Verdade esta, estranha no que representa a sociedade em seus tantos níveis de traições e loucas concepções do que tem como principio.


Amo as contradições! Mas me devoram quando menos espero.

Quero sentir a terra nos pés todos os dias, que o concreto me dá a falta da urticária que a planta evoca... Chamando reações para alguns plurais da vida que nunca se repetem.

A pressa continua e ainda sou parte dos homens.

Seguem assim as falhas por falar, sentir, e não mudar para muito alem do que roi a minha vontade...

Mas isso nao pode ser desculpa
Nem deve terminar em ressalva de tanto erro de conduta notada

A indignação em questionamento prevalece.
E garroteia a cada ponteiro que me diz atraso ao apertar os paços em direção ao conjunto de ecos e reflexos.

domingo, 15 de abril de 2012

Aos nós, e em todos os dois.

A vida do que desperta em nós, a dois, também é feita dos que vivem em mim. Também é feita dos que vivem em ti. E... o que vem depois? Sadio fosse a doação, ou mera troca de passagens. A explorarmos juntos, ou um pra cada lado. Cada um atarefado, traga uma descoberta... Uma reconquista e todo o discernimento. Por calibrarem ambos, percurso e movimento! Do contrario ? Seriamos um só calabouço solitário. Gritando com as verdades que se refletem, agridem e repélem. Por impulsos seguros da mesma mania... Por repudio nervoso e monotonia.

sábado, 14 de abril de 2012

Algo SOBRE... POSTO.

Quando sinto de mais o corpo das coisas...
A carne do corpo, o peso da casca...

Perco contorno.
Viro Massa.

Atenta ao calo do passo.
Por descaso do compasso.

Peso de tudo.
Construção de tudo.
Densidade dos meios...
Sem fim.

Eterno enquanto preso.

Tudo finda e marca
Tudo data e cobra.
Toda a cobrança se eterniza na medida de outros ganchos.

Nada meu neste percurso...
Se não eu mesmo, pelo que engrena o ciclo do posto.

sábado, 7 de abril de 2012

Quem caminha pelo caminho mais longo, gastando tempo com os detalhes e peculiaridades de cada passagem, corre e risco de se perder, porem quem tem mais tempo de para chegar ao seu destino, ainda q se perdendo pelo caminho, finaliza com mais recursos, ou descobre , pelo meio, q o caminho mais coerente eh outro. Nao me arrependo por nao pegar atalhos! Mas ja cansei de brincar de exploradora e desarmar armadilhas.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Na busca de defender meu uno e exibir a verdade,
fiz dos passatempos intimos, lazer publico.

E o intimo se desagasalhou do silencio e adoeceu contraido.
Numa existência que vibra frio antes de vibrar presença.
A ponto de fazer do frio seu escudo e por ele a invisibilidade do que mora dentro.

Meu intimo silencioso se perdeu!
ganhou peso, perdeu ritmo e o que embalou foi um certo desespero sem rumo, uma conduta sem alma. Um rabo, sem lagartixa. Que se debate com a força que resta para encontrar no tranco do tato o corpo que perdeu. Ou algum sentido para seguir

Acordando para isso me fiz segredo..
o q passo aqui eh apenas uma nota de percurso..
o resto eh voar para o q vier

segunda-feira, 26 de março de 2012

Estou ficando cinza. Ranzinza. Bicho de agua solto no deserto. Umidade quase zero. Tudo pela superfície, sem alternativa de mergulho. Ao longe o que talvez traga respiro, é miragem. Um mar de gente balbuciando a mesma romaria que nao evoca a minha fé, mas ja peguei o ritmo dos lábios, pela repetição do hino e ausência de força.

Ta faltando reação... movimento. Uma vitamina forte ou um choque muito forte talvez resolvesse o problema...Danificasse os ouvidos e despertasse para que resta no passo moribundo.

quinta-feira, 22 de março de 2012

"Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro , acorda" ( Jung)

Isto explica toda a razão das minhas insonias! De fato estou acordando...Mas chega uma hora que o despertador interno se recusa a dormir fisicamente, quase como uma barganha com o prazer de dormir...sem trégua.

-"Reação AGORAAA!!!". Meu sábio, ja armado diz, la de dentro. Amarrando todo os tendões do corpo e libertando as caraminholas todas aprisionados. (caraminholas são fantasias imagéticas, frenéticas e indomáveis...) te entupem de imagens sem sentido, com a ênfase em tudo o que te fez sentido em algum breve momento. Todas juntas! não sobra nada além de grande confusão e certo desespero.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

(.)inverso...

universo...
subverso...
submerso...
suburbano.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

sobre limites...

UMA VEZ QUE LIMITES SÃO COLOCADOS.
SAO ETERNAMENTE ASSIMILADOS A QUEM RESPEITA.

ATENÇÃO AO COLOCAR LIMITES IMPENSADOS...SÃO COMO MURALHA DA CHINA PARa SEREM DESFEITOS.
...

UM UNIVERSO DE NOSTALGIAS PRIVADO, POR UM ATO POUCO REFLETIDO.

(ao cair em contradição com seus próprios limites, não eh o limite que se quebra , mas sim a estrutura verídica de tudo o passa a ser dito.)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O que aprendi?

Com o passar dos anos o que adquiri foram armaduras! e a sabedoria incrível de equilibrá-las e carrega-las todas sem q seja esmagada por elas ou pelo impacto de quem as confronta... O que perdi? a habilidade de aprender com o tato da pele nua com a brisa, sobre a habilidade de soprar certo nos vãos mais difíceis e ainda tirar musica deles. Sabia tao bem, quando criança...Tal qual o Sabia' sabia assobiar.


...

(peso de gente grande eh se tornar pequeno por traz dos medos, e se bancar herói de si estampando brasoes de suas vitorias... todas elas renderam brasoes e mais um escudo. E quanto mais coleciona guerrilhas vencidas, mais um emblema sobre os ombros, maior o peso dos passos, maior seu rugido amedrontador!Sera de coragem ou torque de impulso, ladeira a cima?!

Quanto mais me questiono mais sinto inveja daquele que simplesmente caminha sem ser dono de nada, nem de si mesmo. Abusando de tudo como consenso de vida.Culpando todo o resto que se despe diante a seus olhos que nao escolheram ver, porem se recusam a fechar.

E no fundo da minha garganta tece gosto amargo... Hora por me sentir responsável por um mundo que jamais sera meu. Hora por me estufar como herói de mim, ao desvendar o poder de ser responsável pela minha existência mais justa.)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

ja se foi o tempo em que sabia por luz nas cavernas mais escuras.
Por hj, quero a minha própria caverna.

comportando

bom mesmo eh ter um bom livro para transferir as nebulosas em silencio.
bom seria despertar e certas nuvens de chuva virassem algodão doce.
Assim!pq se cansaram de trovejar! Ao ponto de receber o rubor do sol q se poe, adoçando naturalmente os sentidos, por simples contemplar o bem q persiste alem do caos.

Hoje quem se cansa sou eu...
Recortar discernimento pelas múltiplas verdades e loucuras que moram nos olhos de um único juiz. Que na rendeu as duas mãos ao desejar o q nao se concretiza...
Cansa, quando o que eh clamado vira redundância por repetir eco sem ouvido. A nenhum sinal de ombro amigo

As horas passam, o perfume do que ja eh intimo convida mais lembrança,
e o q eh razão ágil, aguarda um sorriso.Bambeia no equilíbrio lento, de quem permeia em aviso de perigo dobrado. Pela exaustão dos próprios gestos.

A vista ja embaçada de lagrimas, choram o resguardo e segredos.
Que moram fundo nos sentidos de sentir.
Imploram paciência a tanta demora.

Aguardo mais silencio
Esperando lubrificar minhas engrenagens ostis

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

enlatados e embutidos.

Cabe, na diabólica pressão de estar desperto,tropeçar ou seduzir-se, por bases de lacres afiados, que so'se abrem com laminas, enfatizando a inquietude do corte, e a irrelevância do quão imerso possa ser o ato ferido. De caminhar pelo destrato do substrato, que dentro mora. Reservado, enlatado por contento.
Pelo convite deturpado de conservantes que embalam na asfixia das horas, no escuro do mundo rotulado de nostalgias.
Por permanecer enlatado, não importa o quão preservado se mantenha, sente-se eternamente velho. Realidade que carrega, se bem estampada a própria marca.

Pode ate' parecer, mas não falo de superficialidades! Falo de densas perspectivas, pacientemente codificadas, para compilar uma formula discreta de se manter na discrição intima apenas para seu semelhante, e ao mesmo tempo se lançar as mais numerosas mãos e apetites sem o perigo de se perder de sua própria categoria, na escuridão da espera.

Em meio a esta distorção viril, me lanço a uma especie de hemodialise emocional.
Pelo meio da acidez da poupa conservada, deterioro certas leguminosas, reduzo indigestões ao caminho dos gestos.Me invade e me abandona o domínio do perverso. Pelo caminho esta eh a travessia. Pela circunstancia que presencio, não me permito pertencer a doses que me trazem tempero, mas me reduzem tamanho. Podendo sem o auxilio do tempo, perder-me por inteiro.


Porem, em contraponto ciente, me aproprio de leituras extremas. Quando o caráter investigativo persevera, e todo o substrato que mora fora, reverbera por dentro a semelhança.
Ao que me auxilia.
Ao que me apavora.

Aflora sem demora, o que me persegue...A redundância das formas.

Estado da minha mare'.

Revirando em algumas ondas, surfando em outras!

Um misto de afogamento e curtição
Resumindo... vivendo.

Depois que respeitei o fato
de que boiar e' um dos processos para chegar no surf.

Reduzi a teimosia e passei para a etapa seguinte : Remar de joelhos

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

...silencio de fora, ruido de dentro...ruido de fora, silencio de dentro...ouvido interno do mar de fora...

Caminha comigo, eu e o mar de agora...
Ressaca de umbigo, ao meu som devora.

Silencio contido, invadido pela voltas

Ondas revoltas...
Revolvem soltas...
Ecoam minha demora.

Silencio divagado,
devagar, e alternado...

Cada passo e cada onda, pede dobrado.

Perde o domínio...
A cada concha virada, toma-me uma pegada.

A cada marca apagada, uma dor desmaiada...
Um silencio somado, oceano cedido...
Meu mergulho gerido.

E as notas do mundo ao pé do ouvido.


( insirada na foto : http://www.culturainquieta.com/es/fotografia/item/220-david-hamilton )
Propor questões, questionar e investigar eh sempre,propor questoes a quem tem medo, sempre valido! Dentro de tantas respostas altivas, honestas e inteligentes que podemos tomar,  a goles caudalosos, embalam muitas verdades, que servem apenas como passagem para um momento especifico. E as guardamos ela junto ao meio de tantos outros tesouros imortais. Então, nao mais se questiona... Heis um ser formado de opiniões q nunca sao requisitadas, enquanto o mundo todo e tudo q eh vivo, continua em movimento interno e externo , reciclagens e questionamentos, internos e externos. Arriscando exibir algo fragil, arriscando, descascar negrumes e securas. buscando curvas e tons, usando detritos como adubo..Uma nova curva, para a direita. Por mais q tudo seja reavaliado, continuara sendo unico por caminhos e somas próprias.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

**IMPORTANTE: se você se aceitar, exerce a permissão de ser amado, com vibrações acessíveis a qualquer um.

Mandamentos de percurso conciente:

Dentro de todos os homens, existe um homem perfeito.
O que atrapalha, são as "roupas" que vestimos, o percurso e o percalço, para nos proteger do frio. Os escudos que armamos, os espinhos, as desculpas, em alguns casos a necessidade de desfilar uma beleza, rasa de poesia ou sensibilidades... O penacho previsível.

O que realmente importa é a sintonia dos caminhos ou sincronia das almas, e a habilidade de sustentar e refletir, refletindo os reflexos ou se apropriando das imagens.
Afinal todos nós somos múltiplos, e pela multiplicidade... Semelhantes.

A aceitação de quem somos e do que refletimos. O ajuste de quem pensamos ser, e quem realmente somos. A perseverança por um caminho que nao diz respeito a ninguem alem de nós mesmos. E a compreensão, de que a individualidade, nada tem a ver com agressividade, dor ou solidão.

Quero me admitir e me encontrar ate' o instante em que, possa admitir e encontrar outro alguém. Para o desafio de temperança entre duas ou mais verdades.
Para me permitir semear novas raizes e colher, frutos de verdade partilhada.

Dai' então espero rever meus erros... A cada nova pagina escrita.
A me atentar a ortografia, dialética e conteúdo, de cada ato pelos quais serei responsável sem escolha! E as faltas serão dividas. E as ações, conteúdos irrefutáveis a outras sementes, igualmente minhas, que abençoam sem saber sobre julgamento.
...

Habilidade para iniciar esta jornada, necessita antes de mais nada, consciência e habilidades de manejar a fria realidade individual. Complexa e igualmente rasa.
Distante de qualquer outro julgamento, que não passe por um filtro do juízo só teu.