Há, em meu percurso, um amor ao segredo... Ao particular... Às conquistas, duvidas e loucuras... Muitas vezes insensatas e incoerentes...Muitas vezes cruéis, dentro de um sensível amargo. Por este amor e outras particularidades, tenho esta dificuldade, de postar aqui, meu intimo reflexo.
Mais uma vez vou tentar.
Desta vez, não pretendo apagar as falhas de percurso.
Estou tentando fazer deste lugar, algo particular...
Um pedacinho muito meu.
Sendo assim, quero poder deixar passar o descaso natural, que tenho com a ortografia, aqui também.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Quanto sera que dura o tempo
Para calar o grito que berra por dentro
Ou lançar o sonido para fora?

Quanto mais, no mais , de tudo se aflora
Pelo tempo que o tempo demora
Faz-se alimento, ativo fermento.

Sair do próprio umbigo e por o ouvido para fora
Faz todo o sentido!
Desfaz-se de ausências e amortece a memoria.


Liberte-se desta jaula disfarçada de respeito
Enquanto outros olhos estão livres e vagam por incertezas.

Desapegar, apenas a nivelar a sincronia dos dias
Não é burlar, a nostalgia do que ativa lembrança

É ativar a fortaleza!
Amortecem certezas para alternar os caminhos

Dinamizar por mais passos,
A velha espera, que cedo vira cansaço.

sábado, 17 de setembro de 2011

Depois de muitos anos cuidando cuidadosamente dos itens que equilibram minha morada...

Abandonei meus refúgios e fechei a porta. Com tudo dentro, bem colocado, bem guardados.
Segui buscando apenas o que os olhos ainda não compreenderam.
E sem julgamento provei, digeri... Seis meses de pura loucura e coisas novas...
Hora de voltar para casa e resgatar o que deixei adormecido.
Precisando d+ de oxigênio e tudo que rege meu espirito em autenticidade.

Sinto saudades da minha morada.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Inúmeras civilizações aniquilaram a própria historia no passado.
Literatura, Arquitetura, Costumes...

Hoje aniquilamos a própria natureza com uma destreza genial e uma cegueira ignorante de sentir a agir com coerência.

Aniquilamos a natureza interna, por consequência tudo que ha de natural pelo caminho dos gestos, terminando por contaminar a própria água , ceifar a própria raiz, pela raiz de arvores e bichos.

a ideologia fantástica das maquinas nos comem os tendões das costas dia a dia, como hernia constatada e habilmente ignorada novamente.

Declaro aqui, a era da negação.

domingo, 11 de setembro de 2011

Sair do aquário as vezes faz a gte se sentir um peixe fora d'agua... Uma certa falta de ar... Uma pequena solidão acompanhada de uma silenciosa fragilidade, tola, desorientada...Uma estranha euforia em nao perder nenhum detalhe. Assim sendo, algo sacia, preenche...Muito deste tanto alimenta.
Tudo estranhamente novo, e diante a um horizonte tao extenso e totalmente desconhecido, me sinto estranhamente velha para me sentir tao nova.

domingo, 4 de setembro de 2011

Os cupins comem meu organico...
Sobra-me o concreto e a sombra da cidade.