Há, em meu percurso, um amor ao segredo... Ao particular... Às conquistas, duvidas e loucuras... Muitas vezes insensatas e incoerentes...Muitas vezes cruéis, dentro de um sensível amargo. Por este amor e outras particularidades, tenho esta dificuldade, de postar aqui, meu intimo reflexo.
Mais uma vez vou tentar.
Desta vez, não pretendo apagar as falhas de percurso.
Estou tentando fazer deste lugar, algo particular...
Um pedacinho muito meu.
Sendo assim, quero poder deixar passar o descaso natural, que tenho com a ortografia, aqui também.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

(.)inverso...

universo...
subverso...
submerso...
suburbano.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

sobre limites...

UMA VEZ QUE LIMITES SÃO COLOCADOS.
SAO ETERNAMENTE ASSIMILADOS A QUEM RESPEITA.

ATENÇÃO AO COLOCAR LIMITES IMPENSADOS...SÃO COMO MURALHA DA CHINA PARa SEREM DESFEITOS.
...

UM UNIVERSO DE NOSTALGIAS PRIVADO, POR UM ATO POUCO REFLETIDO.

(ao cair em contradição com seus próprios limites, não eh o limite que se quebra , mas sim a estrutura verídica de tudo o passa a ser dito.)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O que aprendi?

Com o passar dos anos o que adquiri foram armaduras! e a sabedoria incrível de equilibrá-las e carrega-las todas sem q seja esmagada por elas ou pelo impacto de quem as confronta... O que perdi? a habilidade de aprender com o tato da pele nua com a brisa, sobre a habilidade de soprar certo nos vãos mais difíceis e ainda tirar musica deles. Sabia tao bem, quando criança...Tal qual o Sabia' sabia assobiar.


...

(peso de gente grande eh se tornar pequeno por traz dos medos, e se bancar herói de si estampando brasoes de suas vitorias... todas elas renderam brasoes e mais um escudo. E quanto mais coleciona guerrilhas vencidas, mais um emblema sobre os ombros, maior o peso dos passos, maior seu rugido amedrontador!Sera de coragem ou torque de impulso, ladeira a cima?!

Quanto mais me questiono mais sinto inveja daquele que simplesmente caminha sem ser dono de nada, nem de si mesmo. Abusando de tudo como consenso de vida.Culpando todo o resto que se despe diante a seus olhos que nao escolheram ver, porem se recusam a fechar.

E no fundo da minha garganta tece gosto amargo... Hora por me sentir responsável por um mundo que jamais sera meu. Hora por me estufar como herói de mim, ao desvendar o poder de ser responsável pela minha existência mais justa.)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

ja se foi o tempo em que sabia por luz nas cavernas mais escuras.
Por hj, quero a minha própria caverna.

comportando

bom mesmo eh ter um bom livro para transferir as nebulosas em silencio.
bom seria despertar e certas nuvens de chuva virassem algodão doce.
Assim!pq se cansaram de trovejar! Ao ponto de receber o rubor do sol q se poe, adoçando naturalmente os sentidos, por simples contemplar o bem q persiste alem do caos.

Hoje quem se cansa sou eu...
Recortar discernimento pelas múltiplas verdades e loucuras que moram nos olhos de um único juiz. Que na rendeu as duas mãos ao desejar o q nao se concretiza...
Cansa, quando o que eh clamado vira redundância por repetir eco sem ouvido. A nenhum sinal de ombro amigo

As horas passam, o perfume do que ja eh intimo convida mais lembrança,
e o q eh razão ágil, aguarda um sorriso.Bambeia no equilíbrio lento, de quem permeia em aviso de perigo dobrado. Pela exaustão dos próprios gestos.

A vista ja embaçada de lagrimas, choram o resguardo e segredos.
Que moram fundo nos sentidos de sentir.
Imploram paciência a tanta demora.

Aguardo mais silencio
Esperando lubrificar minhas engrenagens ostis

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

enlatados e embutidos.

Cabe, na diabólica pressão de estar desperto,tropeçar ou seduzir-se, por bases de lacres afiados, que so'se abrem com laminas, enfatizando a inquietude do corte, e a irrelevância do quão imerso possa ser o ato ferido. De caminhar pelo destrato do substrato, que dentro mora. Reservado, enlatado por contento.
Pelo convite deturpado de conservantes que embalam na asfixia das horas, no escuro do mundo rotulado de nostalgias.
Por permanecer enlatado, não importa o quão preservado se mantenha, sente-se eternamente velho. Realidade que carrega, se bem estampada a própria marca.

Pode ate' parecer, mas não falo de superficialidades! Falo de densas perspectivas, pacientemente codificadas, para compilar uma formula discreta de se manter na discrição intima apenas para seu semelhante, e ao mesmo tempo se lançar as mais numerosas mãos e apetites sem o perigo de se perder de sua própria categoria, na escuridão da espera.

Em meio a esta distorção viril, me lanço a uma especie de hemodialise emocional.
Pelo meio da acidez da poupa conservada, deterioro certas leguminosas, reduzo indigestões ao caminho dos gestos.Me invade e me abandona o domínio do perverso. Pelo caminho esta eh a travessia. Pela circunstancia que presencio, não me permito pertencer a doses que me trazem tempero, mas me reduzem tamanho. Podendo sem o auxilio do tempo, perder-me por inteiro.


Porem, em contraponto ciente, me aproprio de leituras extremas. Quando o caráter investigativo persevera, e todo o substrato que mora fora, reverbera por dentro a semelhança.
Ao que me auxilia.
Ao que me apavora.

Aflora sem demora, o que me persegue...A redundância das formas.

Estado da minha mare'.

Revirando em algumas ondas, surfando em outras!

Um misto de afogamento e curtição
Resumindo... vivendo.

Depois que respeitei o fato
de que boiar e' um dos processos para chegar no surf.

Reduzi a teimosia e passei para a etapa seguinte : Remar de joelhos

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

...silencio de fora, ruido de dentro...ruido de fora, silencio de dentro...ouvido interno do mar de fora...

Caminha comigo, eu e o mar de agora...
Ressaca de umbigo, ao meu som devora.

Silencio contido, invadido pela voltas

Ondas revoltas...
Revolvem soltas...
Ecoam minha demora.

Silencio divagado,
devagar, e alternado...

Cada passo e cada onda, pede dobrado.

Perde o domínio...
A cada concha virada, toma-me uma pegada.

A cada marca apagada, uma dor desmaiada...
Um silencio somado, oceano cedido...
Meu mergulho gerido.

E as notas do mundo ao pé do ouvido.


( insirada na foto : http://www.culturainquieta.com/es/fotografia/item/220-david-hamilton )
Propor questões, questionar e investigar eh sempre,propor questoes a quem tem medo, sempre valido! Dentro de tantas respostas altivas, honestas e inteligentes que podemos tomar,  a goles caudalosos, embalam muitas verdades, que servem apenas como passagem para um momento especifico. E as guardamos ela junto ao meio de tantos outros tesouros imortais. Então, nao mais se questiona... Heis um ser formado de opiniões q nunca sao requisitadas, enquanto o mundo todo e tudo q eh vivo, continua em movimento interno e externo , reciclagens e questionamentos, internos e externos. Arriscando exibir algo fragil, arriscando, descascar negrumes e securas. buscando curvas e tons, usando detritos como adubo..Uma nova curva, para a direita. Por mais q tudo seja reavaliado, continuara sendo unico por caminhos e somas próprias.