Nós somos.
Racionalizamos toda a naturalidade do que sentimos, a ponto de não sentir exatamente aquilo que seria verdadeiro, para encontrar a verdade na explicação daquilo que é sentido e se perde...
Mais amputado que as pernas...
Racionamos a alma, bem mais que a água que abastece o mundo.
Há, em meu percurso, um amor ao segredo... Ao particular... Às conquistas, duvidas e loucuras... Muitas vezes insensatas e incoerentes...Muitas vezes cruéis, dentro de um sensível amargo. Por este amor e outras particularidades, tenho esta dificuldade, de postar aqui, meu intimo reflexo.
Mais uma vez vou tentar.
Desta vez, não pretendo apagar as falhas de percurso.
Estou tentando fazer deste lugar, algo particular...
Um pedacinho muito meu.
Sendo assim, quero poder deixar passar o descaso natural, que tenho com a ortografia, aqui também.
Mais uma vez vou tentar.
Desta vez, não pretendo apagar as falhas de percurso.
Estou tentando fazer deste lugar, algo particular...
Um pedacinho muito meu.
Sendo assim, quero poder deixar passar o descaso natural, que tenho com a ortografia, aqui também.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Sigilo...
Mora na caligrafia
que circunda redonda e delicada
querendo esquecer
que desfila, antes de mais nada, em seu mais longo adorno, as doses de dono.
Recortando o porte do seu negrume em impecável controle, do que se faz teso,
mas não goza.
Queria desorbitar das minhas circunstâncias,
de fazer prumo onde o ponto de fuga é guia mais rude da dor que me domina.
E se não estiro, tensa e firme linha a fazer-me estruturar toda a desordem, desfaleço no meio de tanta loucura que faltaria força para soprar, as cornetas no timbre que me fizesse despertar, de minha própria catacumba de medos.
E se não estiro, tensa e firme linha a fazer-me estruturar toda a desordem, desfaleço no meio de tanta loucura que faltaria força para soprar, as cornetas no timbre que me fizesse despertar, de minha própria catacumba de medos.
Hoje, sobra o
soluço, como dica sonora, convuntiva, do que se faz nem tanto engasgo, nem tanto respiro, sem me flagrar o todo, nem me encontrar perdido.
Tenho, a extensão
da linha como veio negro, a compreender-me dentro disso, como num túnel denso
onde pelo fim do ponto de fuga, encontre uma cor que reflita num
desabafo, todas as minhas e num tom tão intenso, que simule a ausência mais
presente que a liberdade possa assumir.
Tão alva como
folha em branco, aguardando o toque de algo que repouse, além da gama de cores
que a própria luz decida exprimir.
Meu fim, conduto,
perceberia... Tão perto da cor da morte, ao fim da noite, reluz o dia.
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