Passo vazio de marcas.
Marcas que enfartam por dentro,
Colecionando marcas das marcas que não passam vida.
Da vida que me dobra as horas, como memórias encostadas, na mania de encher vazios de peso.
Arquivando lixo, na espera de que qualquer apego um dia, ganhe preço a minar valia.
Tantas caixas. Nenhuma vazia!
Eis o todo dos restos, que me faz gigante, em meu abismo repleto de relicários sem memória
Há, em meu percurso, um amor ao segredo... Ao particular... Às conquistas, duvidas e loucuras... Muitas vezes insensatas e incoerentes...Muitas vezes cruéis, dentro de um sensível amargo. Por este amor e outras particularidades, tenho esta dificuldade, de postar aqui, meu intimo reflexo.
Mais uma vez vou tentar.
Desta vez, não pretendo apagar as falhas de percurso.
Estou tentando fazer deste lugar, algo particular...
Um pedacinho muito meu.
Sendo assim, quero poder deixar passar o descaso natural, que tenho com a ortografia, aqui também.
Mais uma vez vou tentar.
Desta vez, não pretendo apagar as falhas de percurso.
Estou tentando fazer deste lugar, algo particular...
Um pedacinho muito meu.
Sendo assim, quero poder deixar passar o descaso natural, que tenho com a ortografia, aqui também.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Horas mal pescadas
Duas horas mal pescadas enquanto a noite cedia espaço.
O dia acorda chutando.
Mergulhando o pé direito numa caneca de café, enquanto o esquerdo finge que ordena direção.
Cambaleia o dia aos trotes do café,
mas nada de fé ao pé das horas.
Já é meio dia, e o sono carpado nas horas
me comem por fora sem digerir
O corpo mal dormido,
Um pouco dormente, parece tremer.
Parece cessar frouxo e reerguer cheio, além de si.
Como se a alma, replicando peso, debruçasse no corpo deveras moribundo
Onde as horas da tarde que descamam, simplesmente reclamam,
Resmungam, chafurdam...
O que não inflará,
Nem por menos,nem por mais...Desgaste ou descanso.
O dia acorda chutando.
Mergulhando o pé direito numa caneca de café, enquanto o esquerdo finge que ordena direção.
Cambaleia o dia aos trotes do café,
mas nada de fé ao pé das horas.
Já é meio dia, e o sono carpado nas horas
me comem por fora sem digerir
O corpo mal dormido,
Um pouco dormente, parece tremer.
Parece cessar frouxo e reerguer cheio, além de si.
Como se a alma, replicando peso, debruçasse no corpo deveras moribundo
Onde as horas da tarde que descamam, simplesmente reclamam,
Resmungam, chafurdam...
O que não inflará,
Nem por menos,nem por mais...Desgaste ou descanso.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Dormi que sonhava vida...
Acordei que vivia mais sonhos, do que sei sonhar planejando...
Lindo foi!
Como quem ainda perambula
recobrando os olhos abertos
Estico a s mãos e abro a boca , como se em tarde de garoa pudesse colher todas as gotas da chuva que me regam a consciência de belas imagens
Colho as fotos picotadas para armazenar em um suspiro o que o inconsciente ainda sussurra
Tento amarrar este grande peixe, pescado na abundancia de devaneio.
E do "mundo sonho" trago com linhas e amarras, a agilidade que a realidade sabe de cor.
Carregada pelas ferramentas que exibem compostura,
Antes de meramente hábeis,
Desfiam sua legitima clausura, ao maturar realidade.
Acordei que vivia mais sonhos, do que sei sonhar planejando...
Lindo foi!
Como quem ainda perambula
recobrando os olhos abertos
Estico a s mãos e abro a boca , como se em tarde de garoa pudesse colher todas as gotas da chuva que me regam a consciência de belas imagens
Colho as fotos picotadas para armazenar em um suspiro o que o inconsciente ainda sussurra
Tento amarrar este grande peixe, pescado na abundancia de devaneio.
E do "mundo sonho" trago com linhas e amarras, a agilidade que a realidade sabe de cor.
Carregada pelas ferramentas que exibem compostura,
Antes de meramente hábeis,
Desfiam sua legitima clausura, ao maturar realidade.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
inspiração do dia..
A grande magica de qualquer magico, eh aprender a brincar com o ponto cego do espectador! Todos temos pontos cegos diante a vida, mas nao sabemos fazer disso um grande espetáculo de magia!
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
4:45am
Despertei, sem preguiça, sem angustia...
Sem apego aos lençóis
Imagens me banham a alma em reflexão serena...
Por ser madrugada, não decido nada.
A sedução em tato primariamente desperto, por mania antiga sabe,
estirar-se e rolar em busca de afago, por cheiro e frescor dos lençóis amassados ...
Reconhece, mas não ata esta manha.
A prima languida sedução, se estira ao afago da água.
É banho e ainda é noite...
E a ela entrego minha nudez a fazer dia
Em prece, rego a manhã sem pressa...
Gota a gota dispersa a noite
Consta como um renascer em nostalgia.
Avisto a luz que me veste desperto
Dispenso ao passo que o parto do dia parte
Sem apego aos lençóis
Imagens me banham a alma em reflexão serena...
Por ser madrugada, não decido nada.
A sedução em tato primariamente desperto, por mania antiga sabe,
estirar-se e rolar em busca de afago, por cheiro e frescor dos lençóis amassados ...
Reconhece, mas não ata esta manha.
A prima languida sedução, se estira ao afago da água.
É banho e ainda é noite...
E a ela entrego minha nudez a fazer dia
Em prece, rego a manhã sem pressa...
Gota a gota dispersa a noite
Consta como um renascer em nostalgia.
Avisto a luz que me veste desperto
Dispenso ao passo que o parto do dia parte
sábado, 1 de outubro de 2011
Rompendo cascas
Ando deixando meus impulsos de castigo novamente!
Castrando tudo o que, por ser semente , ja tem verdade hábil de fruto!
Ando vivendo o luto, o louco e o bruto, por me sentir um tanto larva, ergui casulo.
Esta madrugada me rendeu câimbras
A implorar por movimentos agressivos a esticar membros e ideias e libertar toda a fala que não precisa de permissão nem aplausos.
Porem, por ser liberta contem asas...
E o que plana ao sabor do vento, prova de certa graça e beleza.
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