Há, em meu percurso, um amor ao segredo... Ao particular... Às conquistas, duvidas e loucuras... Muitas vezes insensatas e incoerentes...Muitas vezes cruéis, dentro de um sensível amargo. Por este amor e outras particularidades, tenho esta dificuldade, de postar aqui, meu intimo reflexo.
Mais uma vez vou tentar.
Desta vez, não pretendo apagar as falhas de percurso.
Estou tentando fazer deste lugar, algo particular...
Um pedacinho muito meu.
Sendo assim, quero poder deixar passar o descaso natural, que tenho com a ortografia, aqui também.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Encontro

E assim, sem mais nem menos... a vida muda no fundo do olhar do outro que te olha.
O olhar que te olha...vê.
E aquele pouco de você, que sobrevive... como um pequeno livre, chora.

E dispara, desperto, vidrado, pelo ainda incerto lado de fora.
Para o que vê...
Que não é mais, o velho habito de você...

Fragiliza, contabiliza, brinca de ser criança, faz pirraça, brinca de esconde...
Porque o que é nato do cerne do ser humano.
É tolo por ser nu e pequeno por ser frágil e ágil para se esconder de todo o resto que contrasta.

Assim... sem mais nem menos, o amor sorriu pra mim.
Como quem nem ainda se sabe amor...
Por aquele que vê... fundo,o brilho do vasto mundo, da minha criança sem cor.

E o tempo mudou o jogo, virou e minha roupa toda.
Preferiu vestir o que é de dentro pra fora e jogar o de fora para a chama do tempo.
Mudou como um susto em um tolo desatento.

Assim, sem mais precisar...Porque o que é preciso, no tempo da precisão, virou passado
Caminho, sem tempo, ao seu lado...Presente.

Já que o presente é infinito... quero morar nele contigo e pecar pelo carma da repetição.

Mas peço sem pressa e sem prece: O limite
Para espreitar o foco do passo a diante.... Pra permanecer atado ao caminhar.

E sem pressa mas com prece, de que o outro seja livre...
Pela liberdade audaz de se saber dono.
Dote com atenção a percepção da vantagem sagaz, de um caminho em comum

Para que o revezamento da vida não cesse...
E se eternizem as mensagens entre as minhas e as tuas mãos.
E assim, que não seja em vão.


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